quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Afinal de contas o que é Bullying?

Rafaela Alencar
Esta resenha apresenta pontos da pesquisa realizada por mim sobre Bullying,seus vários tipos e suas vítimas, nos dias atuais.Recorri a diversas fontes de pesquisa e disponibilizei-as no blog.

Com o propósito de produzir a resenha crítica sobre o assunto, selecionei os seguintes textos :"Curiosidades", Bullying é" e "Tipos de Bullying 2".

Segundo o texto “Curiosidades “ “o fenômeno Bullying está prestes a tomar proporções preocupantes, tanto pelo seu rápido crescimento como por atingir faixas etárias cada vez mais baixas” .Suas vítimas são em sua grande maioria crianças e adolescentes que sofrem humilhações, descriminações, exclusões e são com freqüência aterrorizadas, agredidas com palavras apelidadas e essas são apenas algumas maneiras de violência cometidos pelos agressores.

Apesar de o Bullying também poder ocorrer no trabalho, na vizinhança, na política… em sua maioria está presente em escolas de todo o mundo . Como o texto “Bullying é” descreve "a prática vai desde os tapas de um grandão num garoto mais fraco durante o recreio ao uso de apelidos maldosos para chamar os colegas".

Estão presentes também dois tipos de Bullying :o bullying físico e o bullying psicológico, sendo o bullying físico chamado bullying directo, aquele que ataca a vítima estando presente em frente à mesma; e o psicológico bullying indirecto ,que é o praticado pelas costas , espalhando boatos negativos sobre a mesma.Além desses dois, estão entre os tipos de bullying:

-bullying verbal;
-bullying escrito;
-bullying emocional;
-bullying sexual;
-cyberbullying.

Com base nas pesquisas, concluo que o bullying é realmente um problema mundial e de seriedade indiscutível. Por ter foco em jovens, torna-se mais preocupante, uma vez que pode causar seqüelas irreparáveis nas vítimas . Um ato de violência que ocorre dentro de centros de ensino, devendo ser combatido, evitando-se conseqüências ainda mais graves.

Charge



Feita por:Rafaela

terça-feira, 24 de novembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Lori Drew...





Em exemplo bastante incomum de uso de uma lei federal usualmente aplicada a casos de fraude na computação, um júri de instrução federal na Califórnia decidiu indiciar uma mulher do Missouri acusada de utilizar uma falsa identidade online para iludir e agredir uma menina de 13 anos de idade, que cometeu suicídio em resposta às humilhações que sofria na Internet. A mulher, Lori Drew, responderá por uma acusação de conspiração e por três acusações de uso não autorizado de computadores por meio de sistemas interestaduais de comércio, com o objectivo de obter informações utilizadas para causar danos emocionais a terceiros. Cada uma das quatro acusações porta sentença máxima de cinco anos de prisão.

Fonte:http://bullyingcaic.blogspot.com/2009/05/lori-drew.html

Curiosidades:

-Diversos pesquisadores têm direccionado o seus estudos para este fenómeno pois está a tomar proporções preocupantes, tanto pelo seu rápido crescimento como por atingir faixas etárias cada vez mais baixas. Dados recentes afirmam que a sua propagação é cada vez mais rápida,com o avanço da idade ( da infância à adolescência).


-Num estudo realizado pela ABRAPIA ( associação brasileira de protecção à infância e à adolescência) 40,5% de 5785 alunos do 5º ao 8º ano de escolaridade, admitem estar envolvidos em casos de violência nas escolas.


-Durante a década de 90, realizaram-se diversas pesquisas e campanhas em toda a Europa, para reduzir estes comportamentos. Os resultados das primeiras pesquisas constataram que 1 em cada 7 alunos está envolvido em casos de violência.


Fonte:http://bullyingcaic.blogspot.com/2009/01/o-que-o-bullying.html

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

É preciso criar uma cultura contra o bullying


Alan Meguerditchian


"Os jovens de hoje são mais agressivos do que os das gerações anteriores". A constatação do psicólogo e pedagogo italiano, Alessandro Costantini, ajuda a entender as motivações do surgimento e crescimento do bullying, assunto de seu livro "Bullying: como combatê-lo?". Diante disso, é necessário construir uma cultura em torno do tema, para tentar solucioná-lo.

Segundo o estudioso, o conceito de bullying deve ser compreendido como um comportamento ligado à agressividade física, verbal ou psicológica, exercida de maneira contínua dentro da escola. O fato envolve intimidadores, que produzem a violência, agredidos, que recebem a agressão e expectadores, que assistem. "Não são simples brigas que ocorrem entre os jovens, mas atos de intimidação sistemáticos impostos a estudantes vulneráveis e que levam a uma condição de isolamento e marginalização", explica.

Durante visita ao Brasil, Costantini concedeu entrevista exclusiva para o site Aprendiz na qual debateu a distância que ainda existe da discussão do conceito e sua aplicação na prática escolar, a dificuldade de identificar atos de bullying e como conseguir solucionar o problema.

Aprendiz - O conhecimento em torno do bullying saiu da academia e foi para a prática escolar?

Alessandro Costantini - O bullying é um fenômeno social que está surgindo agora. Nessa fase inicial é necessário conhecê-lo melhor, porque as pessoas percebem que não é uma coisa boa, mas não conseguem entendê-lo completamente. É preciso estudar para depois interferir. A situação é mais complexa hoje porque está mundialmente comprovado, por diversas pesquisas, que os jovens são mais agressivos. Esta agressividade começa desde os dois, três anos de idade.

A primeira coisa operacional a ser feita para levar o combate ao bullying até a prática escolar é uma pesquisa por meio de questionários anônimos para os estudantes responderem. Assim, é possível medir se naquela escola o fenômeno de bullying acontece, para depois intervir.

Na Itália, os estudos também chegaram atrasados em relação aos outros países europeus. Quando os nossos professores, dos vários níveis, e os pais começaram a descobrir uma agressividade nos filhos o processo já estava presente nas escolas.

Aprendiz - Por isso ainda é tão difícil para o professor identificar quando o bullying acontece na sua turma?

Costantini - O bullying nas escolas caracteriza-se por ações de prepotência, abuso, intimidação psicológica e física de maneira sistemática do intimidador contra a vítima em momentos em que o professor não está presente. Quando o ele descobre, as agressões acontecem há tempos. Assim, é necessário informar os professores para que eles atuem com um olhar de reconhecimento.

Aprendiz - Por que a geração atual é mais agressiva do que a anterior?

Costantini - Ainda estamos estudando o assunto, mas existem causas macro-estruturais que ajudam a entender. A sociedade de hoje é muito mais complexa. Existem fenômenos como a globalização, consumismo e o aumento da desigualdade econômica. Todos esses aspectos produzem o aumento da agressividade, assim como a pressão da mídia sobre os jovens, que oferece exemplos de vida restritos à aparência. Por isso, os jovens perdem muitos dos valores humanos e morais. No passado estes valores serviam de agregadores da sociedade e que agora estão perdendo seu valor.

Outros fatores são as mudanças que acontecem com a família. As famílias de hoje são muito diferentes das anteriores. Os pais trabalham e a criança fica sozinha. A família é mais complexa, o pai casou com outra mulher que traz a mãe, que não é avó do menino, mas é chamada como tal. Assim, muitas vezes, os filhos ficam sem um guia, um ponto de referência para o seu crescimento moral.

Por fim, outra causa é que a criança tem pais violentos. Isso faz com que a criança repita esta agressividade. Não havendo um adulto do seu lado que interaja, entenda ou interprete, o menino recebe as informações da televisão.

Aprendiz - A escola pode ajudar nesse processo?

Costantini - A escola não consegue substituir o papel da família e o menino fica confuso. Não tem família, não tem ponto de referência na escola, no final o menino junta-se a outros e forma um grupo, uma gangue. A gangue produz mais agressividade. Não é sempre, mas esse é um percurso possível.

Outro aspecto a ser levado em conta é a permissividade na educação, que nos últimos 20, 30 anos cresceu muito no mundo todo. Ela faz com que as crianças cresçam sem limites, com muita liberdade. Eles chegam na escola e encontram muita liberdade.

Aprendiz - Diante de todos esses fatos sociais irreversíveis, a escola pode acabar com o bullying ou apenas minimizar suas conseqüências?


Costantini - A primeira coisa é combater. A direção e os professores devem mostrar para os estudantes que o bullying não é uma coisa aceitável em circunstância alguma. O intimidador tem que entender que o que ele faz não é bom. Não basta apenas uma pessoa dizer que ele está errado. Todo mundo deve fazer isso, pais, professores, colegas de escola. Devemos criar uma cultura contra o bullying.

Depois de descobrir a agressividade é muito importante entender o porque. Qual é o problema, chegar na fonte. Para individualizar o caminho e solucionar a questão. Neste caso, os jovens, tanto agressores, quanto agredidos, precisam de uma ajuda e os pais, psicólogos e professores devem enfrentar com ele o caminho, estando, assim, envolvidos com o tema.

Aprendiz - Tais ações devem ser estabelecidas por um plano governamental ou por ações individuais das escolas?

Costantini - Na Itália o fenômeno é enfrentado de maneira pontual. Não existe um plano geral. Cada escola escolhe medidas próprias. Durante os cursos de atualização, os educadores são informados sobre os problemas do bullying individualmente, mas não é um plano orgânico. Diferentemente, na Inglaterra existe um plano governamental.

Uma estratégia unificada é muito importante porque tem um impacto muito forte nas escolas. Se o Lula, por exemplo, coloca-se no plano de governo um combate ao bullying a ser aplicado em todas as escolas, haveria um impacto bem forte de combate à agressividade e de prevenção. Isso poderia, no futuro, resultar em um impacto positivo na população, criando-se a cultura em torno do problema. Um plano governamental consegue segurar o crescimento da agressividade dos jovens de uma maneira mais ampla.

Aprendiz - Não importa se por um plano pontual ou do governo, como o agressor deve ser tratado?

Costantitni - Por um grupo de referência. Pais, professores, alunos. Todos. Insisto que devemos criar uma cultura contra o bullying. Ninguém deve apontar o dedo contra o intimidador. É uma cultura que deve ser criada. Todo mundo deve saber que atos de bullying não são permitidos. As crianças também devem saber que esta ação não é adequada.

Aprendiz - Dê um exemplo, por favor.

Costantini - É preciso ajudar a turma onde está o intimidador a participar de atividades na qual todo o grupo esteja presente. Música e teatro são exemplos. Essas atividades fazem com que o intimidador perceba que ele é parte do grupo. Além disso, ele nota que é mais prazeroso fazer parte do grupo e aceitar interagir com as crianças que eram as vítimas anteriormente. Se o intimidador toca a bateria e a vítima o baixo, é preciso que ambos trabalhem juntos. Não é possível isolar o jovem que toca o baixo. Isso é mais prazeroso e aproxima os estudantes, acabando com o bullying.

Não podemos esquecer das vítimas. Elas sofrem muito e, muitas vezes, a vítima tem um perfil introvertido e a intimidação, depois de muitos anos, afeta a personalidade da vítima de tal maneira que ela pode até se suicidar. Com as ações propostas, as antigas vítimas também passam a se sentir do grupo e isso ajuda na sua recuperação.

Aprendiz - Com a cultura contra o bullying estabelecida, as crianças que apenas assistiam, vão passar a interferir?

Costantini - Claro, porque eles vão reconhecer o fato. Sem essa cultura, ele acha que é uma brincadeira. Com a cultura, a criança a partir dos seis anos percebe que aquilo não é uma brincadeira.

Aprendiz - Como o desenvolvimento dos jovens envolvidos em bullying pode ser afetado caso nenhuma atitude seja tomada?

Costantini - Se em uma escola, o intimidador fizer o que quiser, a vítima não tem a possibilidade de agir e se os expectadores não fizerem nada, ou pior, ficarem do lado do intimidador por medo de serem os próximos alvos, a violência irá aumentar muito. A violência passará a envolver muitos desses expectadores, tornando-os possíveis vítimas. Baseado em pesquisas cientificas, existe uma grande possibilidade dos intimidadores, no futuro, tornarem-se criminosos ou serem pessoas agressivas nos relacionamentos. Enquanto isso, as vítimas vão se fechar cada vez mais, produzindo assim uma auto-estima baixa, além de serem pessoas passivas.

Aprendiz - Existem diferenças entre as atitudes de bullying entre meninos e meninas?

Costantini - O jeito de agir das meninas é diferente. Elas têm uma agressividade de caráter psicológico, de isolamento. Fazem fofocas agressivas e obrigam que todos isolem a vítima. Hoje, 15% dos jovens envolvidos em bullying são meninas. Mas este número está aumentando e produzindo uma nova forma de agressividade feminina. Com 16 e 17 anos, elas formam gangues que usam agressividade física, que ainda estamos estudando.

Aprendiz - O bullying pode ser ampliado para áreas além da escola?

Costantini - Não, porque dentro da escola as vítimas não podem fugir. Elas não têm outra opção, além de suportar as agressões diárias que sofrem. Não é como se elas estivessem na rua, onde teriam a chance de sair.

Aprendiz - O seu livro fala para os pais e professores. É possível construir uma obra para falar com as crianças?

Costantini - Sim. Eu tenho dois projetos para crianças pequenas. Um para crianças de oito anos, no qual ela é guiada por um conto de fada. A história tem como conteúdo o bullying. O outro é um gibi para crianças um pouco maiores e que também contém uma história de bullying.

Caso produtos como esses fossem editados, seria possível atingir as crianças diretamente, de uma forma mais ampla, sem precisar de um plano governamental. Além disso, este tipo de ação pode ser facilmente divulgado pela internet.

Fonte:http://aprendiz.uol.com.br/content/vocucriwov.mmp

Algumas dicas para reduzirem o bulllying dentro das escolas!

Dicas para reduzir o bullying dentro das escolas:

Desde o primeiro dia de aulas, avisem os alunos que não será tolerado bullying no recinto da escola. Todos devem comprometer-se com isso: não o praticando e avisando a direcção sempre que ocorrer um facto dessa natureza.

· Promovam debates sobre bullying nas aulas, fazendo com que o assunto seja bastante divulgado e assimilado pelos alunos.

· Estimulem os estudantes a fazerem pesquisas sobre o tema na escola, para saber o que alunos, professores e funcionários pensam sobre o bullying e como acham que se deve lidar com esse assunto.

· Convoquem assembleias, promovam reuniões ou afixem cartazes, para que os resultados da pesquisa possam ser apresentados a todos os alunos.

· Facultem a oportunidade de que os próprios alunos criem regras de disciplina para as suas próprias aulas. Essas regras, depois, devem ser comparadas com as regras gerais da escola, para que não haja incoerências.

· Da mesma maneira, permitam que os alunos procurem soluções capazes de modificar o comportamento e o ambiente.

· Sempre que ocorrer alguma situação de bullying, procurem lidar com ela directamente, investigando os factos, conversando com autores e alvos. Quando ocorrerem situações relacionadas a uma causa específica, tentem trabalhar objectivamente essa questão, talvez por meio de algum projecto que aborde o tema. Evitem, no entanto, focalizar alguma criança em particular.

· Nos casos de ocorrência de bullying, conversem com os alunos envolvidos e digam-lhes que os seus pais serão chamados para que tomem consciência do ocorrido e participem juntamente com a escola na procura de soluções.

· Interfiram directamente nos grupos, sempre que isso for necessário para quebrar a dinâmica de bullying. Façam os alunos sentarem-se em lugares previamente indicados, mantendo afastados possíveis autores de bullying dos seus alvos.

· Conversem com a turma sobre o assunto, discutindo sobre a necessidade de se respeitarem as diferenças de cada um. Reflictam com eles sobre como deveria ser uma escola onde todos se sentissem felizes, seguros e respeitados.

Fonte:http://areaproj.blogs.sapo.pt/3977.html